domingo, 30 de novembro de 2008

O Cabra Que Matou as Cabras

Um advogado vigarista (ô ironia¹, viu!?), que sobrevive dando pequenos golpes em seus clientes, se vê envolvido em um caso de assassinatos de cabras e bodes. Uma trama cheia de traições, trapaças e reviravoltas, onde uma esposa maliciosa engana seu marido advogado que engana um comerciante ganancioso que engana seu empregado que engana um juiz que quer enganar todo mundo. Uma comédia visceral (ai minhas víseras²) que lida com as relações de poder e hierarquia implícitas no cotidiano das pessoas e trás o riso como força reveladora e de libertação, um riso festivo que não forja dogmas nem é autoritário, que exorciza os nossos medos e a nossas angustias.


O texto do espetáculo é uma livre adaptação da peça medieval francesa A Farsa do Advogado Pathelin, de autor desconhecido, mesclado com textos de cordéis nordestinos, esquetes de picadeiro, fábulas medievais, ditos populares e vários elementos da cultura popular brasileira.


¹. não tem haver com o meu Fígado,
mas eu ². preciso de um NOVO!


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