sexta-feira, 29 de agosto de 2008
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
domingo, 24 de agosto de 2008
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
o que vai ser?
"so", não dá pra ver direito a programação...
mas ai vai...
23/08/2008
Cine Ouro
22h00
Djs:
- Sofia F. (pop 2000)
- Nielal (samba & bateria ao vivo)
- Johnny Suxxx (Lixo e Luxo)
- Parker e Kai (funk/ pop)
- Vitor.cadilac & Ana Junger (pop puro e escarrado)
- Marcele Vaz (pop80 e 90)
- Douminion (electro/ minimal)
Mais informações... na comunidade acima, porém eu não sei o link da cominidade acima!
rs...
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Bolshoi

23.08 Sábado Hollywood Band
Big show: 1° set - homenagem às bandas Rock in Rio, como AC/DC, Whitesnake, Queen, Ozzy Osbourne, Iron Maiden, Scorpions, Yes. 2° set - clássicos das propagandas da Hollywood da década de 80 que embalaram toda uma geração. Peter Frampton, ASIA, Journey, Kansas, The Police, Kiss, Europe, Whitesnake, Heart, Santana, Boston, Bad Company e muitos outros. Hollywood Band é integrada por Alírio Netto (voz principal e violão) Beto Péres (guitarra, violão e vocal) Nando Lima (baixo e vocal) Renato Gomes (teclado, guitarra base e violão) e João Ricardo (batera acústica, eletrônica e programação).23 de agosto Sábado A partir de 21h
***
O Bolshoi Pub é o que toda casa noturna de Goiânia gostaria de ser. Um local onde habitués adultos podem degustar mais de 20 cervejas importadas e os ótimos chopp Guinness e Erdinger. Tudo isso embalado por ótimos shows de música, no melhor palco da cidade, ouvindo o melhor sistema de som. A companhia... é por sua conta.
-->
PLACES


segunda-feira, 18 de agosto de 2008
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Alfredo é Gisele
Sora vê, daqui do táxi a gente sabe é cada coisa... Sabe e aprende, aprende até a não ter preconceito. Eu vou dizer cada um tem o seu segredo, tem seu cada qual. Nem que seja uma coisica de nada, no fundo todo mundo sabe que lá dentro tem uma verdade só dele que as vezes nem ele mesmo sabe.
Outro dia peguei um casal assim já de meia idade, bem apeiçoado, lá no Centro, eles tinham ido vê uma tal de uma Ópera, sei lá. Já eram umas 11 e meia da noite, a gente veio bem até o Aterro, entramos em Botafogo e o trânsito emperrou. A mulher já azedou na hora e foi falando para o marido: - Que trânsito é esse, quase meia noite? Não é esquisito, Alfredo?
E o tal do Alfredo parecia um homem rico, mas não era fino, sabe? E também não gostava dela não. O cara era uma múmia. A resposta dele pras conversas da mulher tava mais pra rosnado, sabe?
- Alfredo, isso não é um absurdo? A gente aqui parado num trânsito quase de madrugada, não entendo, é estranho, hoje é sábado. Será que é algum acidente, Alfredo?
Como o homem não dizia nada, eu acabei dando o meu pitaco: - Madame simplesmente aqui, da licença, virou um lugar só de "homensexuais"e mulher gay. É cheio de barzinho deles, a rua toda. Fim de semana ferve. Quem quiser ver homem beijando homem e mulher beijando mulher, se beijando todo mundo junto é aqui mesmo.
- Você ta ouvindo, Alfredo? Meu Deus, eles agora tem até bar pra eles, até rua. Não é um absurdo, Alfredo?
- Ô Onça, ce me conhece, sabe bem como é que eu sou. Pra mim isso se resolve é na porrada. Se eu sou o pai, eu desço do carro e não quero nem saber o que é que entortou, o que é que virou, não quero saber o que é cu e o que é fechadura, baixo o sarrafo na cambada! Eu, com sem-vergonhice, o sangue sobe, eu viro bicho.
Que isto Alfredo pára de falar essas palavras de baixo calão, olha o que o médico falou né motorista?
Eu dei o meu pitaco: - Oh madame, o negócio que ele ta falando é que nem que eu vi lá no filme é uma metáfora. Ele não vai bater, vai só ficar zangado.
- E o senhor sabe lá o que é metáfora? Fica aqui metendo o bedelho na nossa conversa aqui atrás.
- Eu sei o que é metáfora sim! Pelo que eu entendi é assim: aquilo não é aquilo, mas é como se fosse aquilo. Então, em vez da gente dizer que aquilo é como se fosse aquilo, a gente diz que aquilo é aquilo. Mas não é. É como se fosse. Entendeu?
- Eu entendi, mas eu to chocada com essa libertinagem. Olha aquele homem... Alfredo, beijando outro homem, de bigode ainda, Alfredo! Olha Alfredo!
- E hoje ta até fraco. Eu falei. Hoje nem tem os “generais"?
- Que generais?
- General é aquelas mulheres de coturno que parece meio assim um macho. E o outro tipo de general é aquele homem transformista que é a traveca, mas anda é na gillete mesmo.
- Ta ouvindo, Alfredo? Que decadência Alfredo.
- E a gente vai ter que ficar parado nesta merda, ô Coisa?
- Calma Alfredo, não fica nervoso! Isso é questão do nível das pessoas. A gente que tem... Não é motorista? ... A gente tem um nível, a gente tem mais condições, temos que entender essa, essa, como é que eu digo, meu Deus?
- Putaria!
Falamos juntos, eu, ela e o tal do seu Alfredo.
- Cruzes Alfredo, olha aquela moça! Gente, uma menina, dezoito no máximo, e a outra maiorzuda no meio das pernas da coitadinha, fazendo sabe lá o quê! Tá vendo Alfredo aquela alí? Alí, aquela Alfredo, em cima do carro! Olha lá Alfredo, a mão da grandona na menina! Elas vão se beijar na boca, minha Nossa Senhora...
- Que transitozinho, hein jararaca? A gente não vem aqui em Botafogo nunca mais, tá ouvindo ô coisa!
- Mas Alfredo olha as duas meninas! Tá beijando, tá beijando, tá beijando Alfredo! Alfredo! Alfredo! Alfredo! Ela parece... Alfredo é Gisele! Alfredo! Nossa filha!?
- Filha da puuuutaaa...
E desmaiou, o tal doutor me desmaiou, enquanto a jararaca da mulé saiu porta afora de sapato na mão atrás das duas e eu pensando: não quero nem saber, vou encostar o carro aqui mesmo e espero o resolver, que uma
corrida dessa eu não vou perder, que eu não sou bobo e nem sou rico. É
ruim de eu ir embora, heim?
Ai eu fiquei naquela situação: eu com um cara que era um ex-valente todo desmaiado no banco de trás parecendo uma moça, a mulé pisando forte que nem um um macho, um general, indo atrás da filha, quer dizer, tudo trocado e eles reclamando da filha. Se eu pudesse, eu ia lá defender a moça, mas não posso, já que o negócio é de família, né?
Eu não tenho preconceito não, mas é isso que eu tava falando pra senhora: daqui a gente sabe cada coisa! Mas é cada um com o seu cada qual.
Elisa Lucinda
Outro dia peguei um casal assim já de meia idade, bem apeiçoado, lá no Centro, eles tinham ido vê uma tal de uma Ópera, sei lá. Já eram umas 11 e meia da noite, a gente veio bem até o Aterro, entramos em Botafogo e o trânsito emperrou. A mulher já azedou na hora e foi falando para o marido: - Que trânsito é esse, quase meia noite? Não é esquisito, Alfredo?
E o tal do Alfredo parecia um homem rico, mas não era fino, sabe? E também não gostava dela não. O cara era uma múmia. A resposta dele pras conversas da mulher tava mais pra rosnado, sabe?
- Alfredo, isso não é um absurdo? A gente aqui parado num trânsito quase de madrugada, não entendo, é estranho, hoje é sábado. Será que é algum acidente, Alfredo?
Como o homem não dizia nada, eu acabei dando o meu pitaco: - Madame simplesmente aqui, da licença, virou um lugar só de "homensexuais"e mulher gay. É cheio de barzinho deles, a rua toda. Fim de semana ferve. Quem quiser ver homem beijando homem e mulher beijando mulher, se beijando todo mundo junto é aqui mesmo.
- Você ta ouvindo, Alfredo? Meu Deus, eles agora tem até bar pra eles, até rua. Não é um absurdo, Alfredo?
- Ô Onça, ce me conhece, sabe bem como é que eu sou. Pra mim isso se resolve é na porrada. Se eu sou o pai, eu desço do carro e não quero nem saber o que é que entortou, o que é que virou, não quero saber o que é cu e o que é fechadura, baixo o sarrafo na cambada! Eu, com sem-vergonhice, o sangue sobe, eu viro bicho.
Que isto Alfredo pára de falar essas palavras de baixo calão, olha o que o médico falou né motorista?
Eu dei o meu pitaco: - Oh madame, o negócio que ele ta falando é que nem que eu vi lá no filme é uma metáfora. Ele não vai bater, vai só ficar zangado.
- E o senhor sabe lá o que é metáfora? Fica aqui metendo o bedelho na nossa conversa aqui atrás.
- Eu sei o que é metáfora sim! Pelo que eu entendi é assim: aquilo não é aquilo, mas é como se fosse aquilo. Então, em vez da gente dizer que aquilo é como se fosse aquilo, a gente diz que aquilo é aquilo. Mas não é. É como se fosse. Entendeu?
- Eu entendi, mas eu to chocada com essa libertinagem. Olha aquele homem... Alfredo, beijando outro homem, de bigode ainda, Alfredo! Olha Alfredo!
- E hoje ta até fraco. Eu falei. Hoje nem tem os “generais"?
- Que generais?
- General é aquelas mulheres de coturno que parece meio assim um macho. E o outro tipo de general é aquele homem transformista que é a traveca, mas anda é na gillete mesmo.
- Ta ouvindo, Alfredo? Que decadência Alfredo.
- E a gente vai ter que ficar parado nesta merda, ô Coisa?
- Calma Alfredo, não fica nervoso! Isso é questão do nível das pessoas. A gente que tem... Não é motorista? ... A gente tem um nível, a gente tem mais condições, temos que entender essa, essa, como é que eu digo, meu Deus?
- Putaria!
Falamos juntos, eu, ela e o tal do seu Alfredo.
- Cruzes Alfredo, olha aquela moça! Gente, uma menina, dezoito no máximo, e a outra maiorzuda no meio das pernas da coitadinha, fazendo sabe lá o quê! Tá vendo Alfredo aquela alí? Alí, aquela Alfredo, em cima do carro! Olha lá Alfredo, a mão da grandona na menina! Elas vão se beijar na boca, minha Nossa Senhora...
- Que transitozinho, hein jararaca? A gente não vem aqui em Botafogo nunca mais, tá ouvindo ô coisa!
- Mas Alfredo olha as duas meninas! Tá beijando, tá beijando, tá beijando Alfredo! Alfredo! Alfredo! Alfredo! Ela parece... Alfredo é Gisele! Alfredo! Nossa filha!?
- Filha da puuuutaaa...
E desmaiou, o tal doutor me desmaiou, enquanto a jararaca da mulé saiu porta afora de sapato na mão atrás das duas e eu pensando: não quero nem saber, vou encostar o carro aqui mesmo e espero o resolver, que uma
corrida dessa eu não vou perder, que eu não sou bobo e nem sou rico. É
ruim de eu ir embora, heim?
Ai eu fiquei naquela situação: eu com um cara que era um ex-valente todo desmaiado no banco de trás parecendo uma moça, a mulé pisando forte que nem um um macho, um general, indo atrás da filha, quer dizer, tudo trocado e eles reclamando da filha. Se eu pudesse, eu ia lá defender a moça, mas não posso, já que o negócio é de família, né?
Eu não tenho preconceito não, mas é isso que eu tava falando pra senhora: daqui a gente sabe cada coisa! Mas é cada um com o seu cada qual.
Elisa Lucinda
Pra quem quizer assistir a adpatação do texto da Elisa lucinda, eh só acessar o link http://www.youtube.com/watch?v=4_heInE2z2g.
E juro q tentei inserir um video onde a Ana Carolina lê o texto, mais minha paciencia foi curta (hehehe). Vou deixar o link aki tb. Vale a pena assistir. http://www.youtube.com/watch?v=QVDPyG-E9uc
-->
HUMOR


sexta-feira, 8 de agosto de 2008
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Que??? Eu sentar ao lado de um negro????
.
Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
'Qual o problema, senhora'? Pergunta uma comissária.
'Não está vendo? - respondeu à senhora- 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira'.
'Por favor, acalme-se - disse a aeromoça -'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'.
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois. 'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classeeconômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhumlugar nem mesmo na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'.
E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua: 'Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'. E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu: Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem demão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...'
E todos os passageiros próximos, que, estupefatos, assistiam àcena, começaram a aplaudir, alguns de pé.
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
PS. valeu Kelly, adorei o texto!
.
Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
'Qual o problema, senhora'? Pergunta uma comissária.
'Não está vendo? - respondeu à senhora- 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira'.
'Por favor, acalme-se - disse a aeromoça -'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'.
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois. 'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classeeconômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhumlugar nem mesmo na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'.
E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua: 'Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'. E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu: Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem demão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...'
E todos os passageiros próximos, que, estupefatos, assistiam àcena, começaram a aplaudir, alguns de pé.
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
***
PS. valeu Kelly, adorei o texto!
.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Barriga é Barriga
"Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais.
Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte.
Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista - Barbosa Lima Sobrinho - mas chegou à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna: A tartaruga com toda aquela lerdeza, vive 300 anos.
Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos?
Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista, compositor e intérprete baiano é conhecido como pai da preguiça. Passa 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, leva 10 segundos para percorrer um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito exercício físico, completou 90 anos e nada indica que vá morrer tão cedo.
Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia?
Sai dessa enquanto você ainda tem saúde... E viva o sedentarismo ocioso!!!
Não fique chateado se você passar a vida inteira acima do peso. Você terá toda eternidade para ser só osso!!! Então: NÃO FAÇA MAIS DIETA!! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDA!!!
VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!!!
Você tem pneus??? Lógico, todo avião tem!! "
Arnaldo Jabor
by Thata
terça-feira, 5 de agosto de 2008
TRT-GO; CONCURSO PÚBLICO - Outubro/ 2003
O abridor de latas!
Pela primeira vez, no Brasil, um conto escrito inteiramente em câmera lenta.
Quando esta história se inicia, já se passaram quinhentos anos, tal a lentidão em que ela é narrada. Estão sentadas à beira de uma estrada três tartarugas jovens, com 800 (oitocentos) anos cada uma, uma tartaruga velha com 1200 (um mil e duzentos) anos, e uma tartaruga bem pequenininha com 85 (oitenta e cinco) anos. As cinco tartarugas estão sentadas, dizia
eu. E dizia-o muito bem pois elas estão sentadas mesmo. Vinte e oito anos depois do começo desta história a tartaruga mais velha abriu a boca e disse:
- Que tal se fizéssemos alguma coisa para quebrar a monotonia desta vida?
Formidável! - disse a tartaruguinha mais nova 12 (doze) anos depois - vamos fazer um piquenique?
Vinte e cinco anos depois as tartarugas se decidiram a realizar o piquenique. Quarenta anos depois, tendo comprado algumas dezenas de latas, partiram. Oitenta anos depois chegaram a um lugar mais ou menos aconselhável para um piquenique.
Ah - disse a tartaruguinha, 8 (oito) anos depois, excelente local este!
Sete anos depois todas as tartarugas tinham concordado. Quinze anos se passaram e, rapidamente, elas tinham arrumado tudo para o convescote. Mas, súbito, três anos depois, elas perceberam que faltava o abridor de latas para as sardinhas.
Discutiram e, ao fim de vinte anos, chegaram à conclusão de que a tartaruga menor devia ir buscar o abridor de latas.
- Está bem - concordou a tartaruguinha três anos depois, mas só vou se vocês prometerem que não tocam em nada
enquanto eu não voltar.
Dois anos depois as tartarugas concordaram imediatamente que não tocariam em nada, nem no pão, nem nos doces. E a tartaruguinha partiu.
Passaram-se cinqüenta anos e a tartaruga não apareceu. As outras continuavam esperando. Mais dezessete anos e nada. Mais oito anos e nada ainda.
- Ela está demorando muito. Vamos comer coisa enquanto ela não vem?
- As outras não concordaram, dois anos depois. E esperaram mais dezessete anos. Aí outra tartaruga disse:
- Já estou com muita fome. Vamos comer só um pedacinho de doce que ela nem notará.
As outras tartarugas hesitaram um pouco mas, quinze anos depois, acharam que deveriam esperar pela outra. E se passou mais um século nessa espera. Afinal a tartaruga mais velha não pôde mesmo e disse:
- Ora, vamos comer mesmo só uns docinhos enquanto ela não vem.
Como um raio as tartarugas caíram sobre os doces seis meses depois. E justamente quando iam morder o doce ouviram um barulho no mato por detrás delas e a tartaruga mais jovem apareceu:
- Ah - murmurou ela - eu sabia, que vocês não cumpririam o prometido e por isso fiquei escondida atrás da árvore.
Agora não vou mais buscar o abridor, pronto!
FIM (trinta anos depois).
***
(FERNANDES, Millôr. In: Trinta anos de mim mesmo, Rio de Janeiro: Record, 1976.)
-->
HUMOR


domingo, 3 de agosto de 2008
eu fui, eu fui..o//
xD

ROBERTO CAMARGO
***
Geeente, ele é lindo! ALOCA BRASIL!
***

***
O elenco:
. Marco Luque.
***
Geeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeente, MUITO BOM!
sem paravras..o//
PS. só me lembrem de sempre levar a máquina fotografica na bolsa quando sair!
Site official:
.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Quinta-feira, 17 de Julho de 2008
NOSTALGIC
Estava lembrando de como aquela caminhonete azul era gigante, de clubes secretos e de companheiras revolucionárias ultra jovens, de um menininho que adorava pegar na minha orelha e que era um paciente tão pequeno que cabia na escrivaninha, de atrapalhar as brincadeiras das meninas e ficar com os joelhos marcados de ficar no chão batendo figurinha, de viagens pra fazenda e pra caldas novas, de noites de segunda-feira dormindo na casa de um certo alguém e de tocar a campainha e correr, de que miojo e cadeiras giratórias não são uma boa combinação e de tomar cuidado com o sal, de correr pra não apanhar de muleta e de fazer topetes da moda em crianças inocentes, de balançar a mesa pra atrapalhar a tarefa da coleguinha e de tantas e tantas outras coisas.... e pensar que no começo de tudo eu nem gostava daquela menina limpinha que nunca brincava. tsc tsc tsc
Postado por Bi às 10:44
eu pergunto: - MAIS SAL?
Assinar:
Postagens (Atom)