sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Vinicius de Moraes...
Soneto de fidelidade
(Vinicius de Moraes)
"De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure"
- ultimamente tenho pensado muito nesse poema... isto é, este poema tem invadido meus pensamentos com uma freqüência extraordinária! Ou seja, do nada (do nada) eu começo a recitá-lo... e lógico (não poderia ser diferente) as pessoas, ao meu lado, me olham com cara de "CQC"... e eu logicamente retribuo com cara de “PQP”... rs (y).
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Um comentário:
Carac...
lembrei do Pedro...!
PS. será como ele tá, hein Bi?
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